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A Família de Jesus

  • Helder Botacce
  • 17 jul 2017
  • 4 Min. de lectura



Muitas pessoas que começam sua caminhada com Cristo entendem que a caminhada cristã, como um filho, se resume apenas em parar de pecar, ter uma vida legal onde não faço nada que considero errado e vou para a igreja sempre, participo dos ministérios, dos pequenos grupos, vou em conferências e sou menos ruim que a maioria das pessoas. Mas será que isso faz de nós íntimos? Faz de nós filhos?


Jesus foi claro em uma de suas pregações, mais especificamente no sermão da montanha em Lucas 6:27, onde Jesus começa a fazer uns acréscimos àquilo que era considerado o amar ao próximo.


Lucas 6:27 - “Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; ”


Lucas 6:32 - “E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.”


Os ensinamentos de Cristo focam o amar as pessoas que julgamos não serem dignas do nosso amor? Até as pessoas más fazem bem aos seus amigos! Que bem estaríamos fazendo, apenas sendo agradáveis com pessoas que gostamos?


Em um certo dia, um fariseu perguntou a Jesus qual o mandamento seria o mais importante, e Jesus com toda a sua sabedoria, respondeu-o da melhor forma que existe:


Marcos 12 - "28 "Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-lhe: "De todos os mandamentos, qual é o mais importante? 29 Respondeu Jesus: "O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. 30 Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. 31 O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes."


O caminho em intimidade não vai se resumir a uma vida de práticas legais, mas em uma negação do próprio “eu”, uma renúncia dos meus desejos que muitas vezes não são pecados, mas estão tomando o lugar que deveria ser de Deus!

O viver por Cristo não vai se resumir também em apenas nossos momentos de quarto. Claro que é em secreto que construímos nossa intimidade com Deus, algo que Jesus praticou e muito ao se retirar sozinho muitas vezes para orar, mas o diferencial é que Jesus ia ser cheio para ter o que derramar sobre as pessoas. Jesus ia ouvir o Pai, Jesus teve intimidade, mas praticou o amor que recebia, praticou o que o Pai ordenava, Jesus levou o amar ao próximo muito a sério!

E o interessante é que certo momento da vida de Cristo, seus familiares vão procurá-lo, e todos os que estavam ouviram sua resposta:


Lucas 8 - "20 “Foi-lhe dito: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. 21 Respondeu ele: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam. ”


Quem são a família de Cristo? Aqueles que vivem como Ele viveu, aqueles que amam o Pai e fazem o que o Pai pede, sem peso, sem medo de ir para o inferno, mas por amor. Por reconhecer que o ser soberano e sublime decidiu amar uma espécie tão suja, e se importa com cada detalhe da nossa vida, a ponto de conhecer-nos antes do nosso próprio nascimento, quando éramos apenas uma ideia pela sua mente, e nos escolher para ser considerados filhos.

Quando nos aproximamos desse amor e vivemos por Ele, e fazemos as coisas que Ele nos pediu, realmente somos uma família. Cristo veio ser nosso irmão, um Deus se fez como homem e habitou entre os humanos, mesmo ainda sendo Deus, foi mais humano que qualquer outro que pisou sobre essa terra, nasceu em uma manjedoura, foi um carpinteiro, não foi aceito na própria terra, não teve onde reclinar a cabeça, foi abandonado, humilhado e apanhou sem merecer nada daquilo, e ainda assim em uma de suas últimas palavras, pediu perdão por nós, por que não sabemos o que estamos fazendo.

Do início ao fim, foi amor, amor e mais amor, amor a quem “não merece” principalmente. E como não abrir mão de tudo por Jesus? Como não querer fazer parte dessa família? Como não o amar depois de ter o conhecido?

2 Coríntios - “14. Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. 15. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. ”


Jesus morreu por nós, para termos parte com Ele, e para não vivermos mais para nós mesmos, mas por aquele que por nós morreu e ressuscitou, e nós automaticamente precisamos viver pelos outros, pois Jesus viveu por nós, uma vida dedicada a amar o próximo, uma vida totalmente dedicada as pessoas, a espalhar esse amor que Ele conheceu com o Pai, e que vivamos dessa mesma forma como família de Deus, como membros desse corpo que tem por cabeça o próprio Cristo. Se vivemos por Cristo, consequentemente vivemos pelos nossos irmãos, vivemos pela família, que não para de adotar filhos pelo mundo a dois mil anos.⁠⁠⁠⁠

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