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O Verdadeiro Jejum

  • Mayara Alves
  • 31 jul 2017
  • 3 Min. de lectura

Is 58: 8 - “Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda”.

Não é difícil perceber que a prática do jejum sempre esteve associada ao povo judeu e também a nós cristãos. Essa prática em toda a bíblia é realizada com várias finalidades que são válidas diante de Deus. No entanto ao ler esse capítulo me deparei com um motivo de realiza-lo que não é muito pregado na igreja de Cristo, mas que é essencial para o caminho até o Pai.


Vou resumir brevemente esse capítulo para situa-lo ao texto, mas procure lê-lo você mesmo. Deus fala para Isaías gritar bem alto à comunidade israelita sobre os seus pecados e suas rebeliões. Ele diz que dia a dia eles procuravam a Ele parecendo desejosos em conhecer os seus caminhos, como se guardassem e obedecesse aos seus mandamentos. Eles pediam a Deus decisões justas como se quisessem que Ele se aproximasse deles. Se perguntavam o porquê jejuavam, mas o Senhor não via. Perguntam o porquê se humilhavam, mas Deus não reparava. Então Deus responde que isso acontece porque quando eles jejuavam faziam o que queriam, tratavam uns aos outros de forma injusta e não viviam nada a prática do amor. Mas a partir do momento que eles começassem a tratar uns aos outros, e, principalmente, os oprimidos de forma agradável ao Senhor, Ele viria até eles, e então os fez várias promessas incríveis.


Muitas vezes caminhamos da mesma forma. Procuramos a Deus e jejuamos, mas o nosso coração se encontra longe daquilo que é mais agradável ao Pai do que qualquer outra coisa: o amor.


A finalidade do jejum que é pouco pregada é a do amor. Ao jejuarmos, muitas vezes, estamos em busca de receber algo que beneficiará somente a nós, seja fisicamente, materialmente ou espiritualmente. Poucas vezes estamos interessados em buscar algo que seja em comum ao outro também.


Nesse capítulo somos ensinados que o verdadeiro jejum nos transforma por dentro. O jejum deve vir acompanhado de uma mudança no coração, e não como um sacrifício pessoal somente para receber algo material, físico ou sobrenatural diante das pessoas. Não! O jejum também deve vir acompanhado de uma renúncia aos nossos pensamentos maldosos e de condenação sobre as pessoas. Deve vir para nos ensinar a amar mais a Deus e ao próximo. Deve nos ensinar que as minhas atitudes ruins para com outras pessoas começam no meu coração e nos meus pensamentos, porque a boca fala o que o coração está cheio.


Se dentro de mim há maldade, orgulho, soberba, arrogância e inveja serão exatamente assim as minhas atitudes. O jejum tem a prioridade de nos mudar interiormente. Com a ajuda do Espírito Santo precisamos nos submeter mais a essa prática procurando sempre ter obras de amor. Muitas vezes não podemos dar um prato de comida, mas podemos dar um abraço; talvez não possamos dar dinheiro, mas podemos fazer orações; talvez não possamos fazer nada para aliviar uma dor, mas podemos emprestar nossos ouvidos para que essa dor seja compartilhada; talvez não consigamos levar pessoas até Jesus, mas podemos (e devemos) não condená-las ao inferno.


O jejum agradável ao Senhor tem como resultado atitudes de amor iniciadas em pensamentos que são inspirados pelo próprio Deus.


Eu incentivo a você para que jejue pedindo uma transformação interior. Peça ao Espírito santo para ajuda-lo a amar e a ajudar ao outro. Peça pra que Ele te transforme de dentro pra fora. Busque intensamente, pois a maior marca do Cristão é somente o amor.


“... Se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam...” - Is 58. 10-11.

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